No Altas Horas deste sábado, 10 de agosto de 2019, Serginho Groisman recebe Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Leonardo.
Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Leonardo cantam e relembram as melhores histórias da carreira ao lado de Serginho Groisman, no ‘Altas Horas’. Durante um bate-papo emocionante, Chitãozinho conta como surgiu a vontade de reviver essa união: “A ideia começou no Rio de Janeiro, há quase dois anos. No ano passado, os planos foram evoluindo e, neste ano, sentimos que tinha chegado o momento certo. Juntamos as nossas bandas e começamos a escolher as músicas”.
O programa é embalado por canções atemporais como “Sinônimos”, “Página de Amigos”, “Pense em mim”, “Não Aprendi Dizer Adeus”, “No Dia Em Que Eu Sai De Casa”, “Tapas & Beijos” e “Fio de Cabelo”, entre muitos outros. Sobre alguns desses sucessos, os artistas revelam como cada música foi parar na voz deles.
“Faltava um dia para mostrar o repertório do disco que estávamos montando para a gravadora, e eu estava ouvindo Maria Bethânia. Sai para dar uma volta na rua e, quando voltei para casa, comecei a compor. O Luciano ficou ao meu lado, assistindo. Naquela mesma madrugada, terminei “É o Amor”, comenta Zezé sobre uma dos maiores hits da dupla com o irmão Luciano, que acrescenta: “Eu sempre falo que as músicas têm endereços certos.”
Junto a Serginho, os amigos dividem a mesma emoção pela música e homenageiam Leandro, cantor que fez parte da formação original do projeto ao lado do irmão Leonardo e que faleceu em 1998. “Ele sempre estará com a gente”, diz, emocionado, o cantor Xororó.
Em especial sobre o ritmo sertanejo, Chitãozinho faz questão de destacar a evolução que acompanhou o estilo no país: “Nós fizemos aqueles espetáculos, na década de 90, com aquelas dimensões e felizmente a nova geração da música sertaneja está dando sequência. Hoje, os maiores shows feitos no Brasil são os de sertanejos”, comenta o cantor, orgulhoso.
Revisitando a memória, Zezé faz um desabafo para Serginho: “A música sertaneja não era para jovem e, quando fomos ao seu programa, que sempre teve um púbico mais novo, e vimos a plateia com camisetas personalizadas, cantando todas as músicas, nós saímos de lá com a certeza de que éramos um sucesso entre todas as idades. Estávamos com a alma lavada. Naquela época, ainda carregávamos nas costas um certo preconceito e temos uma responsabilidade muito grande de ter mudado isso”, diz o cantor.
Tudo isso e muito mais você pode conferir logo após o Zorra, começando por volta das 23h, na Rede Globo.