A Band exibe neste domingo (11), a partir das 14h, o especial Romaria em homenagem ao dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, celebrado em 12 de outubro. Com apresentação de Mariana Godoy, a atração contará com um show ao vivo de Sérgio Reis, Renato Teixeira e do padre Alessandro Campos direto dos estúdios da emissora, em São Paulo.
Em um evento repleto de emoção, o trio pretende mostrar ao público que mais do que nunca é preciso acreditar que a fé move montanhas para aproximar corações. “Estou extremamente feliz com essa oportunidade. É sempre uma grande expectativa estar na Band, principalmente para mim, que comecei minha carreira na Rádio Bandeirantes. Vamos fazer essa live com muito amor e carinho para que a emissora possa estender a imagem deste trabalho que estamos fazendo a todos os cantos do país”, afirma Sérgio Reis.
De acordo com o sertanejo, a amizade entre ele e os companheiros se fortaleceu ainda mais após o lançamento do projeto em novembro do ano passado. “O pai do padre Alessandro faleceu quando ele ainda era novo, então nos tratamos como pai e filho. Inclusive, durante o show, eu faço questão de benzê-lo, afinal ele abençoa todo mundo e ninguém benze o padre? Não pode. Já o Renato é como um irmão para mim. Somos amigos e vizinhos há muitos anos. Fui o primeiro artista a gravar uma música dele. Nós três temos um respeito muito grande um pelo outro e isso é muito importante”.
Para o padre Alessandro, a parceria com os cantores tem sido uma experiência indescritível. “Antes de mais nada, eu sou um grande admirador de Sérgio Reis e Renato Teixeira. Cresci ouvindo os dois, então, imagine um fã poder sentar ao lado de seus ídolos e dividir o palco em um projeto maravilhoso como este, que não é só musical, mas um trabalho missionário”, afirma. “É importante ressaltar que não pregamos religião. Nós levamos ao público boa música, fé em Deus, nos valores morais e éticos, ou seja, benção e entretenimento. Tenho certeza que os telespectadores vão se surpreender”.
Renato Teixeira compartilha da mesma opinião dos amigos. Considerado o poeta do trio, ele ressalta que para se juntar em uma cantoria é necessário haver entendimento e devoção entre todos os envolvidos. “Existe um padre agregador de almas e dois cantadores treinados na lida de criar canções que não se esgotam e permanecem na boca do povo como mantras capazes de nos manter conectados com os mais significativos valores das nossas vidas. Nada pode estar mais próximo da fé humana do que a música, afinal, não há ideologia que não necessite dos encantamentos espirituais das canções”, diz.
Um dos pontos altos do show deve acontecer durante a interpretação de “Romaria”, uma das faixas mais regravadas no Brasil que foi composta por Teixeira em 1978. “Jamais poderia imaginar que ela teria uma carreira tão longa. Lembro que abri um show do Luiz Gonzaga logo que a música estourou, e ele me disse que a canção tinha vindo para ficar e que eu teria essa comprovação depois de 30, 40 anos. Ele ainda frisou: ‘Toda vez que você for cantar Romaria, imagine como se fosse a primeira vez’. Isso foi uma coisa que me acompanhou a vida toda. Sempre que a interpreto, é como se eu nunca tivesse cantado antes, porque a música se renova, se reconstrói, surgem novos adeptos, novos romeiros, e ela vai conduzindo a história e criando elos com o passado e com entes queridos”, explica.
Além do clássico, não vão faltar singles de sucesso como “O Que É Que Eu Sou Sem Jesus”, música que rendeu ao padre Alessandro 1 milhão e meio de cópias vendidas em 15 dias e que o fez ficar conhecido no Brasil, “Menino da Porteira”, “Tocando em Frente”, “Amora”, “Panela Velha”, “Amanheceu, Peguei a Viola”, “Filho Adotivo” e “Gracias a La Vida”.