As primeiras semanas do ano são aquelas em que tanto se fala sobre mudanças, principalmente as que incluem novos hábitos e novas metas. No Altas Horas deste sábado, dia 06, um time de cantoras, de estilos e gerações variadas, conta as mudanças pelas quais passaram ao longo da vida – e as barreiras que enfrentaram por suas características tão próprias: Daniela Mercury, IZA, Sophia Abrahão, Solange Almeida e Naiara Azevedo.
Daniela Mercury, por exemplo, conta que teve um começo de carreira difícil. “Para subir no trio elétrico, naquela época, já foi muito difícil. E ainda me pediam para cantar sem sotaque. Existia muito machismo nas gravadoras, eles queriam que as cantoras ficassem subordinadas”, lembra a artista. Solange Almeida e Naiara Azevedo enfrentaram outro tipo de reação do público. Por serem mais gordinhas, elas ouviam muitas críticas por conta da aparência física. “Eu pesava 33 kg a mais no começo da minha carreira e sofria muito preconceito por isso, além disso, não tinha muita mulher nesse meio da música sertaneja”, conta Naiara, já revelando uma das mudanças pelas quais passou nos últimos anos.
Estreante no palco do Altas Horas, IZA chega com suas longas tranças e admite que, até os 20 anos, alisava seu cabelo. “Eu quis fazer o processo de transição capilar e decidi voltar a usar as tranças porque sempre me dei muito bem com elas”, explica a jovem de 26 anos. No âmbito profissional, Sophia Abrahão viu sua carreira ganhar mais um desafio, em 2017, quando passou a integrar a bancada do ‘Video Show’. “Estou muito feliz me descobrindo como apresentadora. Amo dramaturgia, foi minha porta de entrada no mundo artístico, mas ainda não sei o que vem pela frente”, diz a moça.
Compartilhando histórias, conquistas e aprendizado, elas aproveitam também para dividir o palco e dançar, juntas, ao som de Daniela Mercury, músicas que marcaram o axé brasileiro. Para completar a festa, a drag queen Escobar (Marco Luque) faz uma apresentação ao lado de outras drags.
O Altas Horas vai ao ar aos sábados, após o Zorra.