Cezar & Paulinho é uma dupla sertaneja que há mais de 40 anos vem trazendo alegria a seu público. Com 29 álbuns lançados e 4 DVDs, se consagraram entre os mais importantes da história do sertanejo e da música brasileira.
No ano de 2018 assinaram contrato com a Talismã Music, e gravaram um novo projeto.
Produzido por Leandro Porto e com direção musical de Romário Rodrigues, o DVD que foi gravado em comemoração aos 40 anos de sucesso da dupla, conta com um repertório de regravações de grandes sucessos e inéditas, com participações: Leonardo, Zé Neto & Cristiano, Zé Felipe e Eduardo Costa.
A música “Tijolada” com participação da dupla Zé Neto & Cristiano, faz jus ao nome, está entre as inéditas e foi a selecionada para representar o trabalho.
Dando início ao lançamento do projeto, o single foi lançado no último dia 22 nas plataformas digitais e no canal oficial da dupla no YouTube.
Pois bem, Cezar & Paulinho gravaram o primeiro disco em 1974, na Gravadora Chororó, e o trabalho foi intitulado “Venha Me Dar Suas Mãos”. Este trabalho teve como destaque a canção “O Calvário”, que abriu as portas para que os jovens irmãos assinassem com a extinta gravadora Chantecler – que à época, era um reduto dos grandes astros da música sertaneja.
E por lá eles lançaram em 1978 o álbum intitulado “Belezas do Sertão”, produzido por Dino Franco. No ano de 1981, gravaram, também na Chantecler, a música “Noite Maravilhosa” (Paraíso), faixa título do terceiro álbum da dupla e o primeiro grande sucesso, que contou com a produção do artista Paraíso.
Ainda na década de 80, Cezar & Paulinho gravaram “Coração Marcado”, e em 1984 lançaram o álbum “A Explosão da Música Sertaneja”, com destaque para a música “Eu e Meu Pai” (até hoje, uma das mais pedidas em shows). Em 1985 gravaram “Asa Delta”, e no ano seguinte, saiu o “Grand Prix do Amor”, que teve muito destaque com a música “O Feijão e a Flor”.
Já em 1989 gravaram mais um sucesso: “Você É Tudo Que Eu Pedi Pra Deus”, de Roberta Miranda. Uma das releituras mais bonitas da carreira da dupla.
Em 1990, a música “O Meu Jeito de Amar” de Fátima Leão e Cezar, estourou em todo Brasil. Em 1991, o décimo álbum da dupla trouxe os sucessos “Morto de Saudade Sua” de Fátima leão e Zezé di Camargo (eles mesmo!), e “Duas Vezes Você” de Cesar Augusto e Cezar. E a faixa “Boboca e Bobão”.
No ano de 1994, eles lançaram “Da Água Pro Vinho”, e em 1995 a canção “Faz De Conta Que Sou Ele” de autoria do Pinóchio. Em 1997 vieram com a música “Mais Você Do Que Eu”, mais uma bela obra do Cezar. Em 1998 o álbum “Você Marcou Pra Mim” apresentou ao público um dos maiores sucessos da dupla, a música “Pé de Bode”, que fala em seu refrão o famoso:“Puta que pariu, Pisa no Freio Zé”… Essa expressão virou um dos mais engraçados bordões da dupla, e muito além disso, é também uma canção popular cantada em todos os lugares do Brasil, e por todas as gerações. Uma marca registrada.
Em 2001 eles gravaram um Projeto especial resgatando clássicos da fase de ouro do gênero, que recebeu o belíssimo nome de “Alma Sertaneja”. E depois vieram os álbuns “Cezar & Paulinho Ao Vivo”, em 2002, e “Dois Amigos, Dois Irmãos” do ano de 2003. E para fechar a sequência: “Ninguém Vive Sem Amor”, em 2004.
Em 2010, a dupla investiu em um belo álbum: o “Estúdio Ao Vivo”, que ganhou destaque com a canção “Vai Que Cola”, outro clássico da dupla, que pela terceira vez consecutiva, seria um novo bordão para a cultura popular. Neste trabalho, Cezar e Paulinho harmonizaram romantismo e músicas bem humoradas, com a aquele jeito carinhoso de fazer graça. Aliás, essa combinação de romance e humor, se tornou um elemento definidor para a carreira da dupla.
Em 2014 houve o lançamento de mais um projeto com CD e DVD intitulado “Alma Sertaneja II”, com participações (ainda mais especiais e aclamadas) de artistas consagrados do Brasil. Este trabalho é a continuação do primeiro projeto criado em 2011.
E é por tudo isso que boa parte das glórias da Música Sertaneja do Brasil passam por essa família. E podemos dizer que Cezar & Paulinho representam, com muita nobreza e dedicação, toda a beleza e a simplicidade da cultura caipira… Uma cultura que se confunde com a própria cultura popular do país.